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Entre a Sombra e a Luz: A Jornada do Retorno
Há um momento em que o homem sente que a Terra, sob seus pés, já não é chão, mas prisão.
O ar que respira pesa como fumaça e as formas que vê são sombras de algo que intui, mas não alcança. É quando começa a escutar o chamado silencioso — aquele sussurro astral que sopra: “Sobe.”
Sobe da Terra ao Céu, diz a Tábua. Sobe como quem deixa o corpo, os nomes, as certezas e os muros. Ele sobe pela escada invisível do espírito, como quem morre para nascer.
E na ascensão, encontra o que está além da forma: o Céu, a origem, o real. Lá, tudo é essência. E ele compreende — ou melhor, lembra.
Mas o que é a luz sem a caverna?
O que é o sol se não houver os que ainda se aquecem no reflexo de uma fogueira interior?
Então, decide e desce.
Desce à Terra novamente, como a semente que volta ao solo fértil, agora com a memória do céu.
Desce com o poder das coisas superiores e inferiores, com a linguagem do invisível cravada no coração.
Nasceu de novo.
Como disse o Mestre a Nicodemos: “Aquele que não nascer de novo, não verá o Reino.”
E nascer de novo não é voltar ao útero, mas ultrapassar a margem estreita do eu.
É dissolver os elos que o prendiam ao conhecido,
e abrir os olhos para o Reino que não vem com aparência visível,
mas pulsa dentro, no silêncio onde a vibração fala.
Ele vê o que outros não veem.
E então… retorna.
Retorna à caverna, como o filósofo que viu o sol.
Retorna ao mundo dos velhos conhecidos — os que ainda acorrentam seus olhos à parede.
Mas agora é outro: carrega em si a memória da luz.
E por isso, torna-se estranho.
Eles riem.
Rejeitam.
Chamam-no de louco, blasfemo, mentiroso.
E alguns o tentam matar — como Platão avisou.
Como o Cristo viveu.
Mas ainda assim, ele volta.
Porque há quem precise de sua visão, ainda que demore a enxergar.
Porque o que sobe deve descer,
e o que desperta deve ensinar,
e aquele que viu… não pode fingir que não viu.
Essa é a força forte de toda força:
a de quem retorna com amor, e não com orgulho.
Com humildade, e não com imposição.
Com presença, e não com ilusão.
Pois apenas o que toca a Terra após tocar o Céu
é digno de transformar o mundo.
Gratidão
Pare por um momento e reflita sobre a sua vida atual.
Em um mundo repleto de estímulos que nos incitam a encontrar falhas em tudo ao nosso redor, é crucial pausar e refletir sobre a orientação que estamos dando às nossas vidas.
Você está permitindo que a gratidão seja nossa bússola, ou está deixando as reclamações ditarem o curso de seus dias?
Muitas vezes, sem perceber, mergulhamos em um ciclo de negatividade que nos consome.
A sociedade, com suas pressões e expectativas, nos empurra para um estado constante de insatisfação, levando-nos a aceitar esse padrão como algo natural.
Somente quando nossos planos falham e nossos relacionamentos se desgastam é que acordamos para a realidade dessa armadilha.
Se perdoe por todas as vezes em que permitiu que a negatividade dominasse seus pensamentos e ações. Lembre-se, por favor, de se perdoar por não reconhecer a magnitude do poder da gratidão em sua vida.
É tentador reclamar, principalmente quando as coisas não saem conforme o planejado. No entanto, as reclamações não oferecem soluções, apenas atraem mais negatividade e insatisfação para nossas vidas.
Se desejar verdadeiramente transformar a sua realidade, precisa substituir cada reclamação por um gesto de gratidão.
Seja grato(a) por cada experiência, inclusive pelas adversidades, reconhecendo um propósito em tudo o que nos acontece.
Ame a vida, com todas as suas nuances e desafios.
Acolher nossa realidade com gratidão nos ensina lições valiosas e nos prepara para uma jornada de sabedoria e bênçãos.
Escolher a gratidão é optar pela evolução e pela felicidade, é desafiar a correnteza do mundo negativo e abraçar a humildade como chave para a prosperidade.
O Universo nos retribui na mesma medida em que emitimos nossos sentimentos; assim, quanto mais gratidão expressamos, mais motivos temos para ser gratos.
Portanto, que possa acolher e agradecer mais, e reclamar menos. Ao fazê-lo, testemunhará a transformação de sua realidade, guiada pelo poder da gratidão.
Gratidão!
Gratidão!
Gratidão!
O Sopro na Argila e os Infinitos Fios da Conexão
Imagine a argila como uma massa disforme de partículas. Agora acrescente informação e autogestão para essa massa. Assim, nossa jornada começou, naquele instante primordial onde a matéria inerte dançou com o éter vital, e a alma individual nasceu da união do espírito com o barro, e essa união de partícula, informação, autogestão nunca perdeu a sua conectividade, mas teve um enfraquecimento do seu emaranhado.
A propagação de tudo se manifesta da “mesma” forma em todas as direções e coisas, de concentrações e explosões e novas formações segue o universo e de sopro em sopro os seres vivos. E da teia da vida todos estamos entremeados.
Debruçamo-nos sobre a herança que carregamos, não apenas nos genes que silenciosamente transmitem a sinfonia da vida, mas talvez em sutis marcas epigenéticas, ecos de experiências ancestrais ressoando em nosso ser. Até que ponto o recessivo é recessivo? Não seria a existência dele que nos caracteriza na individualidade e nos mantêm na teia genética. Os instintos animais são a resposta científica da troca epigenética de informações. Eles estão lá, mas não foram ensinados nesta vida.
O menor movimento na teia alerta a aranha da existência de algo novo e desconhecido. Logo, o impulso se transforma em ação e a aranha é levada ao seu encontro. No campo mórfico, ou na consciência coletiva têm em suas teias invisíveis a informação que moldam a forma e o comportamento, sussurros de um passado que pulsa no presente. Todo o conhecimento existente lá está disponível, porém o seu acesso depende de conjunções especiais.
A analogia da troca de chama sem perda de essência nos guia através da dicotomia entre continuidade e descontinuidade. Vimos como a essência persiste, como a natureza fundamental do fogo se manifesta em inúmeras chamas individuais, cada uma com sua dança única, sua efemeridade particular, mas todas intrinsecamente ligadas à mesma fonte luminosa.
A luz é a base para o caminho na escuridão, quer seja farol os própria. As oposições que encontramos, a sombra que define a luz, a dor que nos ensina a valorizar a alegria, revelaram-se guias silenciosos, apontando, por contraste, o bem a ser perseguido e o que deve ser deixado para trás. Cada passo, cada interação, tecendo a trama da nossa experiência individual dentro do vasto tecido cósmico.
E então, a visão da interconexão se expandiu. Se tudo emana da mesma chama original, então tudo está, em sua raiz, interligado. Os fios do conhecimento se estendem infinitamente, conectando cada átomo, cada pensamento, cada experiência. As “visões” daqueles que desbravam o novo seriam, talvez, a capacidade de acessar esses fios de maneiras inéditas, de perceber as sinapses ainda não formadas no vasto cérebro da existência.
Como exploradores dessa rede intrincada, percebemos que a originalidade reside muitas vezes na arte da conexão, na capacidade de unir fragmentos dispersos do saber em novas constelações de significado. Mesmo a inteligência artificial, tecida a partir dos fios da informação humana, participa dessa dança da descoberta, revelando padrões e sugerindo novas sinapses. A sua velocidade é o acelerador de novas sinapses do pensamento individual e coletivo.
Saímos do Big-Barro para a Rota do Sonho e devemos experenciar o máximo antes do Bang.
Boas atitudes
Os atos são bons quando estão de acordo com o propósito da vida humana, que é a evolução. Porém, os atos humanos devem estar sob certas condicionantes para serem validados como bons. Não bastam ser evolutivos, devem levar em consideração todo o seu entorno: moral, intelectual, espiritual e natural.
Alguns são próprios dos atos humanos; outros são comuns a seres humanos e animais; outros aos dois anteriores e aos vegetais; e existem ainda os que são comuns aos três e aos minerais. É por causa dessa conexão que os atos devem ser mensurados e qualificados em sua ação e consequência.
O ato pode ser voluntário ou involuntário. Os atos humanos em sua maioria são voluntários, mas podem ser ocasionalmente involuntários. A vontade é de origem racional, própria do homem; devemos nos focar e considerar os atos na medida em que sejam voluntários. Todavia, sobre a vontade vamos tratar em outro texto, agora nos interessa a definição e/ou qualificação.
Além da vontade, que é a realização do ato, temos a intenção que precede cada ação, a consequência esperada com a atitude realizada. As boas atitudes são isentas de intenções que não sejam a própria ação, não se espera resposta, recompensa ou reconhecimento. Elas são tomadas na medida de cada situação, em prol de quem precisa e do que precisa. Não são resultado de uma análise interior da necessidade de outrem, ou o caminho para a redenção. Elas são as ações que cabem na razão do bem fazer.
A boa ação é a lógica posta em prática, fazer o certo da maneira correta, simples assim. A consequência de uma boa ação é a entrega de amor, carinho e esperança. A caridade para com o universo, e a materialização do bem.
O seu paradigma é: fazer o bem não importa a quem, sem nada esperar de ninguém.
Mente sã, corpo são
Orandum est ut sit mens sana in corpore sano.
Para que se entenda o correto ensinamento dessa expressão é preciso conhecer a sua origem. Decimus Junius Juvenalis, ou simplesmente Juvenal, foi um poeta e retórico romano que viveu em meados do primeiro século depois de Cristo. Juvenal foi crítico de governantes e também da corrupção em qualquer esfera, como pode ser visto em suas sátiras: “pão e circo” (panem et circensis) e “quem vigia os vigilantes?” (quis custodiet ipsos custodes?).
“Mens sana in corpore sano” é uma citação da Sátira X: O Desejo Equivocado é a Fonte do Sofrimento, uma crítica às preces por desejos tolos como fortuna, paixões e notoriedade. O Autor afirma que se suplicássemos somente pela saúde física e espiritual, já teríamos a maior de todas as virtudes.
“Deve-se orar por uma mente sã em um corpo são.
Peça um espírito corajoso que não tema a morte, que ponha a longevidade entre as bênçãos últimas da natureza,
Que possa suportar todo tipo de labuta, que desconheça ira ou cobiça e creia que os trabalhos árduos de Hércules sejam melhores que os amores, banquetes e camas de plumas de Sardanápalo.
Revelo aquilo que podes dar a ti próprio; certamente, o único caminho para uma vida tranquila encontra-se pela virtude.” (Tradução livre de P. H. de Aragão)
Quem tem saúde e sanidade é capaz de encarar de pé o que quer que aconteça, e possui toda a virtude de que necessita.
Agora, vamos entender a primeira parte da sentença, mente sã.
Mente sã é ter em mente que coisas ruins acontecem para todo mundo, independentemente da atitude. Que se deve lutar para mudar as coisas que estão sob a nossa competência e não se deixar influenciar por questões que estão além da nossa alçada. A sua mente é sua para pensar, refletir, sentir por sua ação e não por ação de outrem. Fatos que irão acontecer independentemente do que você possa fazer, mas que influenciam a sua vida, serão tratados os efeitos, assim como, os remédios que tratam os sintomas e não as causas. É saber que uma coisa é só aquilo, e os demais adjetivos são as pessoas que acrescentam, de acordo com suas interpretações e interações com os fatos envolvidos. É desejar o bem para tudo e para todos, independentemente das relações existentes ou preexistentes. É reconhecer que se tem um PROPÓSITO EXISTENCIAL e que por isso existimos. É buscar ter bons pensamentos acompanhando as horas de nossa existência nos momentos bons, e principalmente nos momentos duros. É ter a convicção de que é possível purificar um pensamento sombrio com pensamentos nobres em sequência. Que não é necessário ter culpa por pensar no mal, mas se deve evitar o cultivo de pensamentos levianos. Mente sã é ter respeito por sua mente.
Sobre o Respeito ao corpo
Qualquer ser humano merece respeito. Qualquer corpo merece ser respeitado. O corpo é nosso lar, e devemos cuidar da casa onde moramos. Infelizmente, não aprendemos a cuidar corretamente do corpo. O cuidado com ele está ligado ao potencial que cada um pode atingir, mas não somente na forma física, pois esta é infimamente inferior à nossa capacidade mental. Não se limita ao intelecto, pois vai muito além na sabedoria. A transformação corporal é limitada em tempo e em forma, enquanto que a mental é perene e ilimitada.
É preciso compreender quem somos e qual é o nosso PROPÓSITO EXISTÊNCIAL para podermos vivenciar em plenitude os nossos objetivos materiais. Esse desconhecimento é o maior agente de nossas derrotas, angústias e decepções.
O outro tem a sua importância na conectividade, mas não na opinião. A transmissão de conhecimento deve seguir sem opiniões, sendo fundamentada em fatos puros e não nas versões destes.
A ofensa só nos alcança onde permitimos que ela toque, assim como, é preciso ter uma qualidade ou defeito para perceber o mesmo em outra pessoa.
A beleza física de uma pessoa varia em tipos e formas de acordo com o tempo e a geografia. A beleza das ações perdura no tempo e se transforma em exemplo.
O respeito que você dá ao seu corpo deve ser um reflexo da forma como você trata o outro. Só se permita ser tocado(a) com o respeito que o seu eu merece. Seu corpo e sua mente estão sob sua lei moral e sua dignidade, e de ninguém mais. A propriedade e o pertencimento do seu próprio corpo devem ser claros, assim como o consentimento também deve ser claro e não subentendido. A invasão do corpo é como a invasão de uma propriedade, sem autorização do dono é crime. Até mesmo o “simples” toque pode valer como uma pichação no muro da propriedade se não for permitido.
Respeito é o amor ao próximo e a si mesmo. Nascemos com um corpo e até a nossa morte este corpo será a representação material para a sociedade em que se vive. Respeito é amor ao corpo do próximo e ao seu. Respeito à vida é amor.
A vontade
Primeiramente temos que entender a diferença entre desejo e vontade. Ambas estão associadas à ação e são a mola do movimento.
De uma maneira simples se pode dizer que: desejo é fugaz e normalmente se desfaz no próximo desejo, na primeira dificuldade ou na sua consecução; vontade é permanente.
A vontade é uma força ou um impulso puro que surge em nossa mente inconsciente e, depois de se associar à inteligência, é trazida à consciência pela razão. Ela vai além do desejo em todos os aspectos por sua racionalidade.
O desejo e a vontade são agentes originários do movimento, mas dependem do poder ou da capacidade do ser para a sua execução. São os guias de nossas ações, mas a vontade é o agente da ação universal. A vontade é criadora e poderosa, já o desejo é motivante, mas nem sempre é edificante.
Tudo no universo é energia, assim também é com a vontade e o desejo. Para se efetivar é necessário um gasto de energia, ou melhor, bioenergia. É neste ponto que eles se diferenciam, pois o desejo sofre devido a conflitos internos, enquanto a vontade é o alinhamento do raciocínio.
Agora, sabendo das diferenças, vamos focar na vontade.
A vontade é como uma espada que impõe a ação pela força. Neste caso pela força da razão, que pode ferir por dentro ou por fora, do próprio ser ou de outros seres.
A vontade pode ser utilizada igualmente para o bem ou para o mal, pois a razão da vontade se manifesta como uma ação, independentemente da intenção de seu ator.
Assim, como apresentamos nas boas atitudes, a vontade pode determinar se a atitude será ou não uma boa ação. Se a ação em si for dentro da conformidade e dos bons costumes e se a intenção for para o bem, então a atitude será boa.
Inspiração, trabalho, respeito, persistência e confiança, normalmente esse é o caminho da vontade. Uma ideia que surge do inconsciente, que requer energia para a sua consecução, que respeita tudo em sua envoltória, se mantém, mesmo com o surgimento de obstáculos ou fracassos de percalço, e possui a certeza de seu merecimento, isso é vontade.
Ter a vontade voltada para o que convém e para o edificante é o desafio da existência humana.
A base para a vida humana
Todos sabem, ou tem uma ideia, das etapas necessárias para a construção de uma casa. Dependendo do tipo de casa, as etapas podem variar, mas existem etapas básicas que são as mesmas em qualquer projeto de moradia.
O projeto visa, ao final, um objeto específico, que no nosso caso definiremos apenas como casa.
Após esta definição passamos à escolha do local, próximo a algum lugar ou dentro de algum condomínio.
Local escolhido, vamos analisar o tipo de terreno, pois este terá grande influência na próxima etapa.
Feita a análise do terreno e sua preparação: terraplanagem, muro de arrimo, ou aterramento, estamos prontos para a fase mais fundamental.
A fundação e os alicerces serão a base sobre a qual a casa será construída. Temos que fazer também a impermeabilização, a fim de evitar infiltrações.
Então, ao término das fases anteriores, podemos passar para a alvenaria e as demais partes da casa que será erguida sobre esta preparação prévia.
A casa será construída para que se possa utilizar energia elétrica, gás de rua, água encanada e rede de esgoto. Vindos de fora, mas de grande utilidade para a sua funcionalidade, estes serviços serão fornecidos por uma concessionária ou estatal.
Mudando de objeto, a maioria dos cientistas concorda que para a existência da vida na Terra, conforme nós a conhecemos, foi necessária uma série de acontecimentos prévios. A ausência de qualquer um deles inviabilizaria a vida em nosso planeta.
Vamos agora fazer uma correlação do ser humano com as fases do projeto acima. Temos casa equivalendo ao ser humano e a via láctea ao local. O condomínio é o sistema solar e o terreno é a Terra.
Já as fundações e os alicerces são a natureza mineral, vegetal e animal que precedeu a origem do homem na superfície do planeta.
Temos nos demais seres humanos e nas nossas relações em sociedade os serviços concessionários, dos quais somos ao mesmo tempo fornecedores e recebedores.
A Terra sem o sol e os demais planetas ficaria desprotegida, uma casa de rua está mais sujeita a invasões e a depredação com pichações e pedras lançadas ao leu do que uma em um condomínio. O Sol na distância certa nos fornece toda a energia necessária, e a junção dele com os demais astros do sistema formam um escudo de proteção anti-extinção pela colisão com cometas, asteroides e grandes meteoros.
Uma casa sem água, esgoto, luz e gás é morável, pois uma caverna também é, mas convenhamos, não moramos mais em cavernas. Assim o ser humano atual vive em melhores condições quando vive em sociedade. Ninguém é uma ilha, como já disse Thomas Morus.
Chegamos ao principal: fundação e alicerces. Sem eles a fragilidade da casa seria notória, como as casas de palha e de madeira dos três porquinhos. Nada ficaria de pé ou perduraria no tempo sem a sua base. Quanto mais sólida a base, mais resistente tende a ser a casa, isto é, considerando que foi construída dentro das normas previstas na engenharia civil.
Somos nós seres humanos a última criação, a morada da partícula do Criador. Se não cuidarmos do nosso alicerce, estaremos à beira da fragmentação ou extinção. Sem a natureza ou qualquer um de seus componentes, vamos deixar de existir. Seremos folhas soltas que o vento carrega, o sol seca e a terra absorve.
Ah, quanto à impermeabilização, esta é a fé de cada um.
Tolo é aquele que não percebe quais são os seus alicerces e qual é a sua fundação. Desconhecendo-os se torna incapaz de protegê-los e se perde no passar do tempo.
A DOR
“A dor é inevitável, o sofrimento é opcional”. Siddhartha Gautama
A existência da dor é uma das bases do espírito reencarnado.
A dor é comum a todos os seres vivos, mesmo para aqueles que só praticam o bem.
Não se deve alimentar ou temer a dor.
Devemos viver a dor sem sermos vítimas.
Devemos aprender que a dor não é uma exclusividade pessoal, mas sim uma forma de lição de vida.
A sabedoria da vida nos mostra a melhor forma de passar pela dor.
O arbusto pode ou não chegar a ser uma árvore.
A árvore verá as suas folhas caírem e seus galhos secarem muitas vezes antes de seu fim.
A árvore pode ter alguns galhos cortados ou quebrados e voltar a sua grandiosidade, ou por vezes até voltar mais formosa.
A árvore pode ou não dar fruto.
A árvore frutífera verá seus frutos serem comidos por pássaros, secarem no pé, ou caírem pelo vento ou por madurar, e outros serem colhidos, mas segue indelével a sua destinação até o final.
A árvore, mantida a raiz, só pela ação do homem conhece a morte de forma não natural.
A árvore sente e convive com a dor, mas vive como se ela não existisse.
Isso é coerência que cria. Por um amanhã melhor.
A Física Sutil
As relações físicas sempre existiram e desde que o homem existe os seus Princípios e Leis vêm sendo apresentados pelos cientistas e filósofos desde a chamada Física Antiga.
A Física Newtoniana ou física moderna teve sua origem no século XVIII, na qual se destacaram: Rudolf Clausius, James Prescott Joule, Michael Faraday, James Clerk Maxwell e Albert Einstein a Física este último o grande “adversário” da Física Quantica.
A Física Quântica por sua vez teve os seus primórdios no início do século XX, com Plank, Werner Heisenberg e Niels Bohr, que sai vitorioso em sua última disputa com Einstein com as comprovações científicas da década de 80.
Se a Física Antiga olhava o espaço e a natureza e buscava suas explicações, já a Física Moderna muda a sua base para as interações do homem com o meio que o envolve, e com o envolvimento do homem surge em complemento a Física Moderna, no mundo microscópio, a Física Quântica que tem por objetivo as interações no nível atômico e o seu reflexo na condição humana. Este é o universo físico atual desta nossa dimensão.
Com os estudos da Física Quântica surgem questões que extrapolam a nossa dimensão racional como a descontinuidade do salto quântico, a criação ou a alteração de matéria pelo observador, o teletransporte quântico do entrelaçamento de partículas, além dá telepatia e a existência simultânea em dois lugares ou o ser e não ser ao mesmo tempo.
Algumas destas questões já são estudadas ou admitidas como consagradas nos domínios da espiritualidade. Sendo os médiuns a origem destas manifestações e somasse a este a existência de mais corpos além do corpo físico.
Existem várias definições e designações e divergências entre o número exato de corpos; para nossa análise usaremos esta da “bvespirita.com”: Corpo Físico; Duplo Etérico; Psicossoma/Corpo Espiritual/Perispírito/Corpo Astral; Corpo Mental/Mental Inferior; Inconsciente Atual/Corpo Nirvânico/Mental Superior; Inconsciente Passado Ou Arcáico/Corpo Búdico; E Inconsciente Puro/Corpo Divino/Corpo Átmico.
Dentro deste mergulho evolutivo na Física e na sua busca cada vez mais sobre as interações não perceptíveis aos olhos que deverá se encaixar a Física Sutil. A física que irá buscar as relações e interações destes corpos “não físicos” ou corpos sutis entre eles e com o corpo físico. Qual a ligação entre eles? Quais as forças que mantém a união entre eles?
Provavelmente estes corpos sutis não habitam a nossa dimensão da mesma forma que habitamos com o nosso corpo físico. Provável mesmo é que estejam em outras dimensões.
A Física Sutil será a responsável por levantar as leis ou os princípios que nos façam entender como se processam as interações dimensionais.
A Física Quântica nos parece como a chave que abre os caminhos da introdução da Física Sutil em nossa comunidade científica. A materialização (O termo mais correto para o fenômeno seria ectoplasmia, que vem do grego ectós, ”fora” e plasma,”coisa formada”. Ectoplasmia designa o fenômeno, e ectoplasma a substância usada. – (umagic.blogspot.com.br/2016/05/ectoplasmia-ou-materializacao.html) é um fenômeno de criação pelo observador. O observador altera os átomos a sua volta e plasma da forma desejada, isto vai além do colapso da onda, mas sem dúvida possui uma correlação.
Concluímos dizendo que: todos somos formados de átomos (com as suas 4 forças fundamentais: Forte; Fraca; Eletromagnética e Gravitacional) e de matéria sutil, esta matéria tem propriedades ainda desconhecida como também desconhecemos como tornar o seu uso em um forma coletiva de aproveitamento. Mas os exemplos de sua utilidade e emprego ultrapassam a comunicação com espíritos e a projeção astral.
“Física Sutil” a nova ciência da Nova Era, ela será a junção da ciência e da espiritualidade.